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Glaucoma

O glaucoma é uma neuropatia óptica crônica, progressiva, caracterizada por alterações típicas do disco óptico e da camada de fibras nervosas da retina, com repercussões características no campo visual. É acompanhado, na maioria das vezes, de pressões intra-oculares acima de níveis considerados estatisticamente normais.

Apesar das dificuldades para realização de estudos epidemiológicos em nosso país, sabe-se que existem cerca de 900.000 portadores da doença no Brasil. É alarmante saber ainda que, provavelmente, 720.000 são assintomáticos, muitos deles necessitando ainda de diagnóstico o mais precoce possível para que sua qualidade de vida não seja comprometida, ou mesmo, o que é mais grave, para que não evoluam para a cegueira.

  1. Pressão intraocular: É o principal fator de risco para o desenvolvimento do glaucoma.
  2. Hereditariedade: Além de apresentar maior prevalência, o glaucoma é mais grave e de pior prognóstico nos indivíduos da raça negra.
  3. História familiar: Parentes de primeiro grau têm cerca de seis vezes mais chance de desenvolver a doença do que pessoas sem antecedentes familiares de glaucoma.
  4. Miopia: A evidência de associação entre miopia e GPAA originou-se da observação de prevalência aumentada de miopia entre pacientes glaucomatosos em comparação com a população geral.
  5. Idade: Há aumento considerável da incidência e da prevalência de glaucoma com o aumento da idade.

O glaucoma caracteriza-se basicamente por ser, em geral uma doença assintomática. O diagnóstico é formulado, na grande maioria das vezes, pela suspeição levantada pelo oftalmologista nos exames de rotina, ou seja, no momento da medida da PIO ou da avaliação do fundo do olho. Esses dados são adicionados aos já obtidos pela anamnese, valorizando seletivamente os múltiplos fatores de risco.

O tratamento do glaucoma deve ser, sempre que possível, inicialmente clínico, com colírios hipotensores. Outra forma de tratamento é a trabeculoplastia a laser, como primeira opção ou associado ao uso de colírios.  O tratamento cirúrgico é  indicado em olhos com pressão intra-ocular significativamente superior à pressão-alvo na vigência da medicação antiglaucomatosa máxima tolerada e/ou laserterapia.

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